CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA BOTÂNICA

09-08-2010 19:14

MATÉRIAL DO CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMECLATURA BOTÂNICA EM SLIDE.

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SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO.ppt (2,7 MB)

 

 

CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA BOTÂNICA

 

·        Garantia de uma certa estabilidade e universalidade

  • Organização: Princípios, Regras e Recomendações

 

Princípios

 

1.      A nomenclatura Botânica é independente da zoológica

2.      A aplicação de nomes é determinada por tipos nomenclaturais

3.      A nomenclatura de um grupo taxonômico baseia-se na prioridade de publicação

4.      Cada táxon tem apenas um nome válido

5.      Independente de sua origem, os nomes dos táxons são tratados com nomes latinos

6.      As regras de nomenclatura são retroativas, exceto quando claramente limitadas

 

Regras

            Organizadas em artigos

            Objetivo:                     por em ordem os nomes já existentes

                                               orientar a criação de novos nomes

 

Recomendações

            Pontos secundários

            Indicação da melhor forma de escolha de um nome

 

Principais regras de nomenclatura botânica

1.      As terminações do quadro designam as categorias taxonômicas em Angiospermae

Categoria taxonômica

Sufixo

Nome vulgar: batata inglesa (ex.)

divisão

ophyta

Magnoliophyta

classe

opsida

Magnoliopsida

subclasse

idae

Asteridae

ordem

ales

Solanales

família

aceae

Solanaceae

subfamília

oideae

Solanoideae

tribo

eae

Solaneae

subtribo

inae

Solaninae

gênero

 

Solanum

subgênero

 

Solanum

seção

 

Petota

espécie

 

Solanum tuberosum L.

 

2.      O nome científico é sempre um binômio

3.      Gênero e espécie não têm terminações fixas

4.      A primeira palavra do binômio científico corresponde ao gênero e deve ser escrito com letra inicial maiúscula. A segunda palavra corresponde ao epíteto específico, para uma espécie determinada, o qual deve concordar gramaticalmente com o nome do gênero e ser escrito com letra inicial minúscula.

5.      O binômio científico deve ser acompanhado do nome do autor do mesmo, isto é, daquela pessoa que descreveu a espécie. Nomes de autores podem ser abreviados, sendo recomendadas que as abreviaturas não sejam aleatórias, sugerindo-se que sejam obedecidas as normas indicadas por Brummit e Powel (1992).

6.      Sempre que houver mais epíteto específico para nominar uma espécie, vale o princípio da prioridade, devendo ser utilizado o nome mais antigo, sendo os demais considerados sinônimos. Essa regra vale para todos os nomes publicados a partir de 1753.

7.      Quando uma espécie muda de gênero, o nome do autor do basiônimo (primeiro nome dado a uma espécie) deve ser citado entre parênteses, seguido pelo nome do autor que fez a nova combinação.

Ex.: Tabebuia alba (Cham.) Sadw.; basiônimo: Tecoma alba Cham.

8.      Espécies que receberam o nome sem ter sido descrita; aparece primeiramente o autor seguido pelo responsável pela descrição.

Ex: Maytenus ilicifolia Martius ex Reissek

9.      O binômio científico deve ser grifado no texto (o grifo em itálico é o usual; quando manuscrito deve ser sublinhado).

10.  Subespécies ou Variedades

Ex:       Prumus persica var persica

            Prumus persica var. nectarina

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